segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Copa do Mundo e a Análise da paisagem na Avaliação de Impactos Ambientais

4.3.ESTUDOS DA PAISAGEM EM ESCALA LOCAL
A análise e a avaliação da paisagem, quando desenvolvidas em áreas pouco extensas, em nível intramunicipal ou de microbacias ou, então, nos locais onde se desenvolverão atividades e na sua área de influência física, poderão agregar informações objetivas e determinantes para a decisão sobre a implantação e IocaIização de tais atividades.
4.3.1 Avaliação da Qualidade Visual
Dadas a condição de abordagem localizada e a possibilidade de detalhamento das informações sobre as características do meio físico, que constituem os elementos e componentes da paisagem, é possível realizar a analise e avaliação da qualidade visual com um maior nível de refinamento.
(...)
4.3.2 Avaliação da Fragilidade Visual
Ainda mais importante que a avaliação da qualidade visual é a avaliação da fragilidade em estudos localizados de impacto visual, já que a escala mais detalhada do levantamento permite a inclusão dos fatores do meio físico que são determinantes da fragilidade visual, associando-os diretamente à atividades impactante durante a avaliação.
(...)
4.3.3 Avaliação Através da Relação entre Qualidade e Fragilidade
As mesmas considerações feitas sobre a relação qualidade fragilidade para grandes extensões territoriais se aplicam a estudos de áreas localizadas, possibilitando tanto a visualização dessa interação através de uma matriz de dupla entrada como através da sobreposição gráfica dos respectivos mapas.
(...)
4.3.4 Determinação da Bacia Visual e da Intervisibilidade
Em estudo mais localizados, a inclusão destes parâmetros acrescenta a qualidade e a fragilidade da paisagem o fator de observação que se torna extensivo a toda a área de influência da atividade pontual, linear ou superficialmente estabelecida no território.
A determinação de fatores como o tamanho, a compacidade e a forma da bacia visual, bem como a altura relativa do ponto, da linha ou da superfície onde se localiza a atividade em relação a sua bacia visual e, ainda, relacionado a estes a Intervisibilidade, proporciona informações seguras e objetivas sobre aspectos que normalmente não são considerados relevantes a análise de Impactos Ambientais.
Em especial, a medida de Intervisibilidade se torna muito útil no momento de determinar os impactos visuais máximos e mínimos em relação a problemas concretos de localização de atividades. Ela pode definir, por exemplo, localizações para atividades necessárias mas visualmente não-desejáveis, como é o caso dos aterros sanitários ou, então, a localização de atividades que se desejam mais visíveis pela sua natureza de incremento á qualidade visual.

PIRES, Paulo, dos Santos. Procedimentos Para Análise Da paisagem Na Avaliação de Impactos Ambientais. MAIA – 2 ª EDIÇÃO, AGOSTO 1993 – PIAB. Pag. 1 a 28 (3250).

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