quinta-feira, 13 de agosto de 2009

13 de agosto de 2009 – Dia do Economista


Edson Freire da Costa

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Façamos um exercício mental tentando localizar uma atividade na economia brasileira onde não exista a participação direta ou indireta do servidor público.

Aprofundemos essa reflexão tentando mensurar o valor material e moral das tarefas dos servidores públicos no desempenho econômico nacional.

Agora, coloquemos uma variável na nossa tela mental: o fato de que o trabalho dos servidores públicos do INSS em solo potiguar elevou essa regional ao destacado patamar das melhores administrações do órgão previdenciário nacional.

Em qualquer instituição governamental, privada ou civil não se atinge tal destaque sem a dedicação, a sensibilização e o espírito de equipe afinado com elevados propósitos individuais e coletivos.

Nesses casos, as mentes criadoras de procedimentos, projetos, regulamentos e trato com o cidadão são possuidoras de direitos inalienáveis: os direitos autorais de suas criações intelectuais transformadas em ações da realidade institucional por elas materializadas.

Esses benéficos criados são incorporados na economia e na vida da nação brasileira.

Agora, vamos visualizar em nossa elaboração mental uma nova variável: o executivo federal saindo da sua ambiência restrita galgou ascendência sobre o judiciário e impôs a esses servidores dedicados o ferro amargo das privações financeiras, morais, intelectuais e espirituais.

Portanto, cabe, inquestionavelmente, um estudo de impacto ambiental da medida adotada pela administração pública federal.

Na verificação de sua área de influência o epicentro apresenta índicos de ser a terra potiguar a mais afetada.

No dimensionamento da população atingida encontraremos pessoas direta e indiretamente atingidas em todas as faixas de idade, principalmente idosos a quem cabe o dever de transmitir para esta e para as gerações futuras os conhecimentos adquiridos.

No estudo da viabilidade econômica-financeira da medida adotada devemos mensurar o valor da recuperação das perdas financeiras e os valores das indenizações por perdas e danos morais os servidores e seus familiares.

Devemos lembrar que a punição imposta a esses servidores não subtraiu do funcionamento diário da instituição a eficiência conquista por seus trabalhos intelectuais, intrínsecos as suas personalidades de servidores públicos.

Plasmemos também em nossa visão a desconcertante punição de outra potiguar: a Secretária Nacional da Receita Federal. Deixemos esse outro estudo de impacto ambiental sobre a economia brasileira para quem interessar possa.

Assim, nos dois casos apresentados cabe uma frase: “respeito é aquilo que se dá para se poder receber”. Esse pensamento é perfeitamente mensurável financeiramente.

Dessa forma, vamos a Brasília no Dia 7 de setembro visitar alguns servidores da nossa nação, residentes e domiciliados no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, cujo intuito é homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira, sejam naturais do país ou não. Lá encontraremos anseios diversos de participação no Livro de Aço, também chamado Livro dos Heróis da Pátria, o qual lhes confere o status de Herói Nacional. Porém, somente os nomes abaixo relacionados estão registrados no livro de tombo:

Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, o primeiro nome no livro;

Zumbi dos Palmares;

Marechal Manuel Deodoro da Fonseca;

S.M.I.R. Dom Pedro I do Brasil;

Marechal Luís Alves de Lima e Silva;

Coronel José Plácido de Castro;

Almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré;

Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, barão do Amazonas,.

Marechal-do-ar Alberto Santos Dumont;

José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência.

Nossa viagem virtual a Brasília também tem outro objetivo: colocar na soleira do solo sagrado do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves a poesia abaixo transcrita, afirmando que o solo potiguar se inclui como elo vital da nacionalidade brasileira.

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Eduardo Alves da Costa


Dessa forma, vamos encher nosso coração e todo o nosso ser do mais profundo respeito para dizer ao Excelentíssimo Presidente da República e a Ministra Chefe da Casa Civil que ainda aguardamos resposta aos nossos escritos entregues no solo potiguar.

Finalmente, Lembraremos o pensamento do filósofo de que “pouco resta a fazer além de enterrar um homem quando o último de seus sonhos está morto”.

Sonhos de ordem, de progresso, de respeito e de justiça.

edson, 13809

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